sexta-feira, 9 de abril de 2010

A Via Láctea na Mamografia


Na segunda-feira passada fui fazer minha mamografia de rotina, na Clínica Radimagem, onde costumo fazer este exame. Ficaria pronta na quarta à tardinha, eu a buscaria na quinta. Mas na quinta me ligaram de lá e a própria Dra. Beatriz Bohrer do Amaral falou comigo, solicitando que eu fosse lá brevemente para fazer nova imagem, com ampliação, pois havia algum senão, alguma dúvida em relação ao que se revelara. Não tive como não ficar apreensiva e logo agendei para hoje, sexta, de manhã.
No horário combinado compareci ao local, fui rapidamente atendida e encaminhada para o novo exame, na mesma máquina, porém com mais aperto na mama do que na segunda-feira. Depois voltei para a sala de espera, para aguardar se a imagem tinha sido satisfatória. Esperei, com o aventalzinho cache-coeur listrado que eu e as outras mulheres vestíamos. Esperei. O noticiário sobre as chuvas trágicas no Rio de Janeiro já acabara na TV. Mais Você... Esperei, mais eu, mais nós, eu e as outras mulheres. Depois de algum tempo, a moça me chamou para ver as imagens.
Entrei na sala onde as radiografias eram examinadas em aparelhos sofisticados. Foi aí que me transportei. Eu estava na cabine de comando da nave da gentil e competente Dra. Beatriz, entrei na Enterprise mesmo! Monitores com imagens de mamas prensadas, ampliadas; e, lá estava a minha, com muitos pontinhos luminosos; nada preocupante, apenas calcificações; mas, naquele ambiente.., eu estava diante da própria Via Láctea!
Que viagem!

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