*Meu filho, agora com 15 anos, pegou uma gripe forte, com febre alta, na última semana de férias. O médico orientou alternar paracetamol com dipirona sódica, o que eu lhe disse... "dipi.. o quê?"; "dipirona sódica.. Novalgina" "hahaha sua tarada, dipirocanavagi...!"
E ele jura que é uma criança.
*Quem já teve um fuca (ou fusca, Brasil acima) pode ter experiências divertidas para contar. Bem, por quinze anos tivemos um valente fuca amarelo colonial. Uma das boas experiências, hoje quase impensável como os carros cada vez mais cheios de alarmes e chaves sofisticadas, foi na frente do nosso prédio. Meu marido tomou seu café da tarde, pegou seu material, já quase atrasado para a escola, saiu porta afora, botou a chave na porta do fuca, abriu, entrou, sentou... e viu que algo estava diferente. Não era o nosso carro! Era o fuca da nora da nossa vizinha... gentilmente se abrindo com a chave do nosso.
*Quando e como se descobre que não se é mais mãe de uma criancinha? Certamente há muitas formas, mais ou menos dolorosas, ou mais ou menos cômicas. Pois a minha ficha, ou pelo menos uma delas, caiu de forma muito engraçada. Estávamos indo para a praia em férias familiares, paramos para almoçar num restaurante no meio do caminho. Almoçamos; antes de partir, perguntei bem mãezona para meu filho (13anos...) " quer aproveitar e fazer um xixi?"
Ele me olhou bem nos olhos e respondeu, com o mesmo tom atencioso e expressão preocupada que, imagino, eu tenha feito: "não, e tu, quer aproveitar prá fazer um cocô?"
Rimos às gargalhadas por um bom tempo!
*Papeleiro é o profissional, geralmente informal, que cata papéis na rua para
encaminhar às indústrias recicladoras. Papeleiro também é o artesão ou artista que faz papel artesanal. Faço parte desta tribo.
A história que vou contar aconteceu com uma papeleira que faz papel artesanal. Ela estava em Sto. Antônio da Patrulha, ministrando oficina de
papel de bagaço de cana-de-açúcar. Para o encerramento planejou trabalhar com um texto ou desenho relacionado a lendas locais, o que a levou à Biblioteca Pública do município. Entrou e foi logo dizendo ao bibliotecário: "Olá, eu faço papel de cana e gostaria de pesquisar sobre lendas locais". O moço, entre surpreso e encantado, exclamou: "Ah! Você é atriz!" Ela deu uma gargalhada e ficou se imaginando, magrinha como é, vestida de verde e balançando ao vento com as mãos para cima, plantada num canto do palco... Depois, é claro, contou ao bibliotecário qual era o papel que fazia.
*Aconteceu com um amigo: ele foi abrir uma conta num banco e fazer seu cartão de operações. Ao entregar o cartão e a senha de letras, a gerente de conta disse, sorrindo gentilmente, "para memorizar, o sr. pensa numa coisa engraçada." Ele leu a senha, olhou sério para ela, se despediu e saiu apressado... para explodir de rir fora do banco. A senha? Era C-U-H.
*Nesta coluna podem aparecer mensagens, frases, fotos, desenhos, retratos, relatos cotidianos, lembranças e outras surpresinhas. Bom proveito!
Parabéns, seu blog é muito interessante e bem feito! Um abraço.
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