quinta-feira, 22 de abril de 2010

Céus da BR116



falando em enchentes...



Lembram das margens da Freeway na Primavera de 2009?

sábado, 10 de abril de 2010

As Enchentes

Lima Barreto, em 1915, escreveu:

As chuvaradas de verão, quase todos os anos, causam, no nosso Rio de Janeiro, inundações desastrosas.

Além da suspensão total do tráfego, com uma prejudicial interrupção das comunicações entre os vários pontos da cidade, essas inundações causam desastres pessoais lamentáveis, muitas perdas de haveres e destruição de imóveis.

De há muito que a nossa engenharia municipal se devia ter compenetrado do dever de evitar tais acidentes urbanos.

Uma arte tão ousada e quase tão perfeita, como é a engenharia, não deve julgar irresolvível tão simples problema.

O Rio de Janeiro, da avenida, dos squares, dos freios elétricos, não pode estar à mercê de chuvaradas, mais ou menos violentas, para viver a sua vida integral.

Como está acontecendo atualmente, ele é função da chuva. Uma vergonha!

Não sei nada de engenharia, mas, pelo que me dizem os entendidos, o problema não é tão difícil de resolver como parece fazerem constar os engenheiros municipais, procrastinando a solução da questão.

O Prefeito Passos, que tanto se interessou pelo embelezamento da cidade, descurou completamente de solucionar esse defeito do nosso Rio.

Cidade cercada de montanhas e entre montanhas, que recebe violentamente grandes precipitações atmosféricas, o seu principal defeito a vencer era esse acidente das inundações.

Infelizmente, porém, nos preocupamos muito com os aspectos externos, com as fachadas, e não com o que há de essencial nos problemas da nossa vida urbana, econômica, financeira e social.


“Vida urbana”, 19 de janeiro de 1915

Recebi do Ronald Augusto uma postagem do blog Sibila com este texto, de 1915! De lá para cá a ocupação urbana caótica só fez aumentar problemas já existentes.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

A Via Láctea na Mamografia


Na segunda-feira passada fui fazer minha mamografia de rotina, na Clínica Radimagem, onde costumo fazer este exame. Ficaria pronta na quarta à tardinha, eu a buscaria na quinta. Mas na quinta me ligaram de lá e a própria Dra. Beatriz Bohrer do Amaral falou comigo, solicitando que eu fosse lá brevemente para fazer nova imagem, com ampliação, pois havia algum senão, alguma dúvida em relação ao que se revelara. Não tive como não ficar apreensiva e logo agendei para hoje, sexta, de manhã.
No horário combinado compareci ao local, fui rapidamente atendida e encaminhada para o novo exame, na mesma máquina, porém com mais aperto na mama do que na segunda-feira. Depois voltei para a sala de espera, para aguardar se a imagem tinha sido satisfatória. Esperei, com o aventalzinho cache-coeur listrado que eu e as outras mulheres vestíamos. Esperei. O noticiário sobre as chuvas trágicas no Rio de Janeiro já acabara na TV. Mais Você... Esperei, mais eu, mais nós, eu e as outras mulheres. Depois de algum tempo, a moça me chamou para ver as imagens.
Entrei na sala onde as radiografias eram examinadas em aparelhos sofisticados. Foi aí que me transportei. Eu estava na cabine de comando da nave da gentil e competente Dra. Beatriz, entrei na Enterprise mesmo! Monitores com imagens de mamas prensadas, ampliadas; e, lá estava a minha, com muitos pontinhos luminosos; nada preocupante, apenas calcificações; mas, naquele ambiente.., eu estava diante da própria Via Láctea!
Que viagem!

sábado, 3 de abril de 2010

ConTêxtil

Aqui vai o vídeo de celular que a minha amiga Lota Moncada fez no dia da abertura. Divirtam-se. Motivem-se para ver a exposição! Blog da Lota, Palavras, Palabras.