limãozinho

era um limão tão pequeno, tão duro e tão seco; 
praticamente inexpremível...

poeminha veg

Aos desejos e picados da carne,

ofereço a outra alface.

preparando o espírito

Calendário de Advento

Taí meu Calendário de Advento, que me acompanha desde criancinha.

Curso de Fotografia

Em outubro fiz um curso de fotografia com o Prof. Guilherme Barum, na Koralle.

Foi muito estimulante, fotografo antenada em mais detalhes, que antes me 'escapavam'.

A organização das minhas pastas ainda é semelhante à organização de minhas fotos de papel, de máquina de filme... ou seja, ainda não é bem uma organização, mas hei de aprender!

Aqui vão algumas fotos que fiz de 'tema de casa' durante o curso, na temática Grafismo Urbano.

Toma teu chá,

foi feito no fogo

com água pura

e ervas frescas
nascidas da terra.

Enfim, Primavera!

Lightbox silhouette stop-motion animation inspired by Lotte Reiniger. This clip was made by 4-9 year olds led by artist Reza Ben Gajra one Spring afternoon at the Geffrye Museum in London.

Ipê-rosa, Azaléa e Mulungu;

o inverno está com os dias contados...

agora virei letrista...

Agora o meu poema, aqui postado nos dias 22 de maio e 14 de junho, ganhou música e voz do meu amigo e vizinho Léo Ferlauto.

Que luxo, virei letrista!

O filminho é bem amador... mas a música ficou linda, uma das minhas grandes alegrias deste inverno que, aliás, foi generoso em alegrias.

Ei, você que é letrado!

É imperdível a Exposição O Alfabeto Enfurecido, um intenso diálogo de obras de Mira Schendel e León Ferrari.

Você, que é letrado, vá degustar com os olhos. Volte para casa e escreva manuscritos, faça um bem para o seu cérebro e suas mãos.

Escreva à mão! Não perca o gesto!

E se você não é letrado, é um belo mergulho nas letras, é lucro...

Na Fundação Iberê Camargo, até 11/07/10

Saramago

Recebi do meu amigo Cava a bela mensagem abaixo.

Armoracia rusticana é uma planta do norte da Europa conhecida por RAIZ-FORTE ou SARAMAGO que em tempos difíceis é usada como alimento de famílias mais pobres de Portugal. Assim foi José (Raiz-Forte) Saramago único premio Nobel da língua portuguesa que morreu hoje às 8h quando tomava café com sua mulher nas ilhas canárias. A partir de agora fica um pouco mais pobre nossa língua.

Aí está, com a voz da Lota Moncada!

ah, o que sei
do que me passa por dentro
é fluido e passageiro

o que pulsa em meu coração
no vai e vem das águas
a lavar
a levar
sobras
do que me passa por dentro

o que sei dos abismos, vãos e correntezas
dos gozos esquecidos
que transpassam
que transbordam
o peito e o ventre
só sei do amor que tenho
que pulsa em meu coração
líquido
imenso
encontro do céu com o mar

meu primeiro clip publicado!!

Há mais ou menos um ano atrás, publiquei aqui um poema, do que me passa por dentro, junto com um pequeno filme. Eu sonhava, então, ter a narração do poema no filme.

Como fazer, com quem?

Um dia ouvi a minha vizinha e amiga Lota Moncada recitando uma poesia de Florbela Espanca. Achei a voz, timbre e acento que eu procurava para o meu tema.

(passa tempo....)

Agora este encontro se realizou. Além da voz no clip, a Lota também fez a montagem.

Confiram a bela obra no seu blog, Palavras Palabras.

http://palavraspalabras.blogspot.com/2010/05/do-que-me-passa-por-dentro-barbara-benz.html

E já aproveitem a visita para explorar o trabalho desta poeta de amplo espectro.

Horário Mundial - Fusos Horários - Relógio Mundial - Hora no Mundo

Horário Mundial - Fusos Horários - Relógio Mundial - Hora no Mundo

Céus da BR116

falando em enchentes...

Lembram das margens da Freeway na Primavera de 2009?

As Enchentes

Lima Barreto, em 1915, escreveu:

As chuvaradas de verão, quase todos os anos, causam, no nosso Rio de Janeiro, inundações desastrosas.

Além da suspensão total do tráfego, com uma prejudicial interrupção das comunicações entre os vários pontos da cidade, essas inundações causam desastres pessoais lamentáveis, muitas perdas de haveres e destruição de imóveis.

De há muito que a nossa engenharia municipal se devia ter compenetrado do dever de evitar tais acidentes urbanos.

Uma arte tão ousada e quase tão perfeita, como é a engenharia, não deve julgar irresolvível tão simples problema.

O Rio de Janeiro, da avenida, dos squares, dos freios elétricos, não pode estar à mercê de chuvaradas, mais ou menos violentas, para viver a sua vida integral.

Como está acontecendo atualmente, ele é função da chuva. Uma vergonha!

Não sei nada de engenharia, mas, pelo que me dizem os entendidos, o problema não é tão difícil de resolver como parece fazerem constar os engenheiros municipais, procrastinando a solução da questão.

O Prefeito Passos, que tanto se interessou pelo embelezamento da cidade, descurou completamente de solucionar esse defeito do nosso Rio.

Cidade cercada de montanhas e entre montanhas, que recebe violentamente grandes precipitações atmosféricas, o seu principal defeito a vencer era esse acidente das inundações.

Infelizmente, porém, nos preocupamos muito com os aspectos externos, com as fachadas, e não com o que há de essencial nos problemas da nossa vida urbana, econômica, financeira e social.

“Vida urbana”, 19 de janeiro de 1915

Recebi do Ronald Augusto uma postagem do blog Sibila com este texto, de 1915! De lá para cá a ocupação urbana caótica só fez aumentar problemas já existentes.

A Via Láctea na Mamografia

Na segunda-feira passada fui fazer minha mamografia de rotina, na Clínica Radimagem, onde costumo fazer este exame. Ficaria pronta na quarta à tardinha, eu a buscaria na quinta. Mas na quinta me ligaram de lá e a própria Dra. Beatriz Bohrer do Amaral falou comigo, solicitando que eu fosse lá brevemente para fazer nova imagem, com ampliação, pois havia algum senão, alguma dúvida em relação ao que se revelara. Não tive como não ficar apreensiva e logo agendei para hoje, sexta, de manhã.

No horário combinado compareci ao local, fui rapidamente atendida e encaminhada para o novo exame, na mesma máquina, porém com mais aperto na mama do que na segunda-feira. Depois voltei para a sala de espera, para aguardar se a imagem tinha sido satisfatória. Esperei, com o aventalzinho cache-coeur listrado que eu e as outras mulheres vestíamos. Esperei. O noticiário sobre as chuvas trágicas no Rio de Janeiro já acabara na TV. Mais Você... Esperei, mais eu, mais nós, eu e as outras mulheres. Depois de algum tempo, a moça me chamou para ver as imagens.

Entrei na sala onde as radiografias eram examinadas em aparelhos sofisticados. Foi aí que me transportei. Eu estava na cabine de comando da nave da gentil e competente Dra. Beatriz, entrei na Enterprise mesmo! Monitores com imagens de mamas prensadas, ampliadas; e, lá estava a minha, com muitos pontinhos luminosos; nada preocupante, apenas calcificações; mas, naquele ambiente.., eu estava diante da própria Via Láctea!

Que viagem!

ConTêxtil

Aqui vai o vídeo de celular que a minha amiga Lota Moncada fez no dia da abertura. Divirtam-se. Motivem-se para ver a exposição! Blog da Lota, Palavras, Palabras.

participo desta exposição até 17 de abril

O Centro Cultural CEEE Erico Verissimo
e
Maria Rita Caminhos Culturais

convidam para a abertura da exposição

ConTêxtil

que apresenta em um contexto contemporâneo
um painel de possibilidades têxteis.

Participantes:

Bárbara Benz
Célia von Mengden Meirelles
Clarice Isolan
Dinorá Bohrer Silva
Lenir Romero
Margret Spohr
Marinelsa Geyer de Oliveira
Mila Titoni
Thaís Panceri

Dia: 30 de março de 2010, às 19:00

Sala Memorial Erico Verissimo - 3º andar
do Centro Cultural CEEE Erico Verissimo
Rua dos Andradas, 1223
Porto Alegre/RS

Teatro III

Última semana, não perca! Quarta e quinta, 21h, Sala Álvaro Moreira

Na quinta-feira passada fui ver a peça Stand up Drama, dirigida por Bob Bahlis, com sete textos escolhidos da obra Pensei que o meu Pai era Deus, de Paul Auster, e um texto de Mário Benedetti. Fiquei encantada. Encantada talvez não seja a palavra certa... tocada, um toque na alma. O frio do ar-condicionado ora entrava em sincronia com o frio que ia pelo coração, vindo de situações narradas pelos atores, ora contrastava com os momentos calorosos igualmente vindos das pequenas histórias pessoais contadas por cada um dos quatro atores. Teatro intimista, sensível, para refletir sobre nossa fragilidade humana e sobre o tênue véu que separa felicidade e desolação; ali está o outro... poderia ser eu. 

Os atores são Áurea Baptista, Clóvis Massa, Léo Ferlauto e Patsy Cecato.
Encontre mais detalhes no blog do diretor e leia a sinopse do livro:

http://bobbahlis.blogspot.com/2010/03/critica-do-jornal-zero-hora-stand-up.html

http://bobbahlis.blogspot.com/2010/03/stand-up-drama-ultima-semana.html

http://www.asa.pt/produtos/produto.php?id_produto=792423&origem=autor&id_autor=623

imagem da internet

Teatro I

Ontem fui ver o Festival Internacional de Teatro de Objetos.

Imperdível!

Ainda dá tempo para quem não foi.

É no cais do Porto, a partir das 16h, até Domingo 28/3.

Luzes pelo Planeta

Lembrete: hoje, das 20:30 às 21:30, vamos apagar as luzes em benefício do nosso planeta-lar.

Se não der para apagar todas, vamos ao menos apagar aquelas que não são necessárias e, quem sabe, um pouquinho mais.

imagem da intenet

movimento contido

No último fim-de-semana das férias escolares, encontrei este belo arbusto doce... revoado por borboletas e brisas.

Pouco postei neste verão; mas, posto que ele ainda não finda, postarei.

2010

Vamos tecer um 2010 de acordo com nosso desejo de um mundo melhor.